quinta-feira, 15 de maio de 2014

Olá, como dito no post anterior, hoje começarei de fato a postagem de conteúdo. E o primeiro tema a ser abordado é a Cartografia.

Cartografia é a ciência (arte  e técnica) que se ocupa em representar os fenômenos físicos, humanos e econômicos do espaço geográfico de acordo com determinados sistemas de projeção e uma determinada escala.


Orientação


Nada mais é do que a posição de um objeto com relação aos pontos cardeais (Norte, Sul, Leste e Oeste), representados na Rosa dos Ventos. Além dos pontos cardeais, existem também os pontos colaterais (Nordeste, Sudeste, Noroeste e Sudoeste) e os pontos subcolaterais (Norte-Nordeste, Norte-Noroeste, Este-Nordeste, Este-Sudeste, Sul-Sudeste, Sul-Sudoeste, Oeste-Sudoeste e Oeste-Noroeste).


A Rosa dos Ventos
Algo muito importante sobre os pontos cardeais são os seus sinônimos, que são muito utilizados, principalmente em exercícios, para referenciar não só regiões como também fenômenos atmosféricos. São eles:

Norte  - o mesmo que setentrional ou boreal.
Sul  - o mesmo que meridional ou austral.
Leste  - o mesmo que oriental ou nascente.
Oeste - o mesmo que ocidental ou poente.


Formas de se orientar

Pelo Sol: nasce no Leste e se põe no Oeste, esse fenômeno é chamado de movimento aparente.

Movimento aparente do Sol


Pelas estrelas: varia conforme a localização no globo terrestre. Em países do hemisfério Sul, como é o caso do Brasil, a constelação do Cruzeiro do Sul é usada como referência, uma vez que a estrela mais distante encontra-se apontando para o ponto cardeal de mesmo nome. Já no hemisfério Norte, a estrela Polar é usada como referência.
Os pontos mais brilhantes da imagem representam a constelação
em forma de cruz, sendo que a estrela mais distante aponta para
o Sul, dai o nome Cruzeiro do Sul



A foto retrata como a Estrela polar permanece fixa em relação
 as demais durante o movimento de rotação da Terra
Pela bússola: aparelho que responde ao campo magnético da Terra apontando uma agulha para o pólo Norte magnético do planeta, que se localiza próximo ao pólo Norte geográfico. A diferença entre o polo magnético e o polo geográfico é chamada de declinação magnética.  Para saber mais clique aqui





Coordenadas Geograficas

Formadas por paralelos e meridianos, possibilitam a localização de um ponto do globo com maior precisão e rapidez.

Paralelos: são linhas imaginárias que circundam a Terra paralelamente ao Equador, dividindo-a nos hemisférios Norte e Sul. São os paralelos que definem a latitude, em graus, de um ponto qualquer até o Equador.
Exitem paralelos especiais que "delimitam" a mudança de zona climática no globo terrestre, são eles:

Equador: localizado na latitude 0º, é o maior paralelo existente e delimita o diâmetro do planeta, bem como a fronteira dos hemisférios Norte e Sul. Clima tropical ou equatorial.

Trópicos de Câncer e de Capricórnio: são linhas geográficas imaginárias que estão localizadas à latitude 23°27' Norte e 23°27' Sul, respectivamente. Cartograficamente, são representados por uma linha pontilhada que divide a zona tropical da zona temperada.

Círculos polares Ártico e Antártico: são linhas imaginárias localizadas à latitude 66°33' Norte e 66°33' Sul respectivamente. Cartograficamente, são representados por uma linha pontilhada que divide a zona temperada da zona polar.


Meridianos: são semicírculos imaginários traçados de pólo a pólo, sendo 180° a leste e 180° a oeste de Greenwich, que é o meridiano 0° (saiba porque). O que "completa a volta no planeta" são os anti-meridianos, ou antípodas, que se localizam na face oposta do planeta, também indo de pólo a pólo. No caso do meridiano de Greenwich (0°), seu antípoda é o meridiano 180°, e assim por diante. Juntos, meridiano e antípoda, dividem a Terra nos hemisférios Leste e Oeste.

Elementos de mapa

Todo mapa deve conter título, orientação, legenda e escala.

Título: Define o assunto do mapa e a região à qual se refere. Exemplo: Vegetação do Nordeste.

Orientação: localização dos pontos cardeais no mapa.

Legenda: texto explicativo que reune sinais e símbolos utilizados na interpretação do mapa

Escala: Define o detalhamento que o mapa carrega sobre uma determinada região. Existem dois tipos de escala:

numérica: é uma fração matemática simplificada dada pela fórmula: E=d/D. Onde E = escala, d = distância no mapa e D = distância real. Exemplo: 1/1000 (lê-se: um para mil). Este tipo de escala é bastante usada para referenciar o tamanho de uma peça de coleção em miniatura. Note que se a escala for 1/1 (um para um), o objeto encontra-se em seu tamanho real, como é o caso do vídeo abaixo: um homem construiu o simpático robô do filme Wall-E usando como referência pistas deixadas no próprio filme, como o tamanho de uma fita VHS em relação às "mãos" de Wall-E.


Vale ressaltar que quanto maior a distancia real, menor será a escala, consequentemente a área representada será maior e menos detalhada. De forma análoga, o inverso também é verdadeiro. É como dar zoom no Google Mapas, quanto mais zoom se dá, mais aumenta a escala e o nível de detalhamento, porém se vê uma região cada vez menor.

gráfica: 



a distância entre o zero e o traço central é sempre 1cm e equivale à metade da distância representada na outra ponta da escala. No exemplo acima, cada centímetro equivale a 0,5 km, ou 500m.

A escala ainda pode ser representada de outra forma, basta transformarmos m em cm:


A escala fica assim:  1:50.000.

Fontes:Wikipedia, Brasil Escola, Info Escola e arquivos pessoais. Imagens retiradas do Google

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